Contabilidade das garantias bancárias na contabilidade: características de reflexão
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Anonim

Nas condições econômicas atuais, uma garantia bancária continua sendo um dos serviços mais populares das instituições financeiras. É usado como uma ferramenta para segurar os riscos que podem ocorrer se a contraparte se recusar a cumprir suas obrigações. Na prática, muitas vezes há dificuldades com a contabilidade fiscal e contábil das garantias bancárias. No artigo vamos lidar com as nuances de refletir informações.

contabilidade de garantias bancárias em contabilidade
contabilidade de garantias bancárias em contabilidade

Informações gerais

Um contrato de garantia bancária pode ser celebrado por uma seguradora (crédito) por qualquer quantia exigida e por quase qualquer período, não apenas com uma pessoa jurídica, mas também com um empresário individual. Conforme estabelecido no § 1º do art. 369 do Código Tributário, garante o cumprimento pelo mandante da obrigação para com o beneficiário. Simplificando, uma garantia bancária é uma garantia paracredor. O banco garante que a empresa solicitante da garantia cumprirá sua obrigação.

Organização financeira, de acordo com o disposto no art. 368 NC, na qualidade de fiador, emite, a pedido do comitente (cliente), uma obrigação escrita de pagar ao beneficiário (credor) a quantia em dinheiro especificada no contrato se este apresentar o pedido escrito correspondente.

Conforme estabelecido pelo parágrafo 2º do art. 369 do Código Tributário, o comitente obriga-se a pagar remuneração ao fiador.

Em alguns casos, a garantia de uma instituição financeira é obrigatória:

  • para contratos governamentais;
  • ao executar ordens governamentais;
  • participar de leilões, concursos, licitações, etc.

A emissão de garantias está incluída no número de operações bancárias com base no n.º 8 da parte 1 do art. 5 FZ Nº 395-1.

IVA

Com base nas disposições do sub. 3 p. 3 arte. 149 TC, as transações não estão sujeitas a IVA em:

  • emissão e cancelamento da garantia;
  • confirmação e modificação de seus termos;
  • fazendo um pagamento de garantia;
  • registro e verificação de documentos.

Conseqüentemente, o IVA sobre o valor da comissão (taxa) não é apresentado ao principal pelo banco garantidor.

A questão das garantias prestadas pelas seguradoras é resolvida de forma diferente. Neste caso, a remuneração está sujeita a IVA. O imposto de "receita" da comissão ao fiador tem direito a ser deduzido pelo comitente mediante o cumprimento das condições estipuladas no n.º 1 do art. 172 NK.

contabilidade de garantia bancáriae contabilidade fiscal
contabilidade de garantia bancáriae contabilidade fiscal

Como uma garantia bancária é refletida na contabilidade do principal?

A primeira movimentação financeira é o pagamento do valor da remuneração ao fiador. Para mostrar a comissão de uma garantia bancária, os seguintes lançamentos são feitos na contabilidade:

  • Dt 76 Ct 51 - pagamento de comissão a uma instituição financeira.
  • Dt 91 Cr 76 – contraprestação despendida.

A reflexão de uma garantia bancária na contabilidade é realizada de acordo com a finalidade a que se destina. Na maioria dos casos, garante o pagamento da dívida do principal decorrente da aquisição de quaisquer bens (ativo imobilizado, por exemplo).

Nesta situação, ao contabilizar uma garantia bancária na contabilidade, o comitente faz um lançamento refletindo a compra do objeto para o qual se destina, e ao mesmo tempo a inclusão da remuneração no custo:

Dt 08 (01, 10, 41, 07 etc.) Ct 76.

O recebimento de um objeto é refletido na entrada:

Dt 08 (10, 41, etc.) Ct 60 - em valor igual ao custo.

Conta 01 é debitada quando creditada no saldo. O valor inicial reflete o custo do objeto e o valor da comissão.

Se o próprio principal não acertar as contas com o beneficiário, o banco o faz por ele e emite um pedido de reembolso de despesas. Para refletir a aceitação deste requisito, uma transação é feita:

Dt 60 ct 76.

O pagamento da dívida ao banco é refletido na entrada:

Dt 76 Ct 51.

Como refletir uma garantia bancária na contabilidadebeneficiário?

O credor, em regra, não é participante autorizado nem obrigado nas relações jurídicas com o comitente. O fato é que os acordos que podem ser realizados entre eles são regulados por um acordo separado. Ao mesmo tempo, o credor atua como beneficiário sob uma garantia independente, uma vez que o banco tem uma obrigação para com ele até o final de todas as liquidações. Esses recursos tornam necessário aplicar parcialmente a contabilidade extrapatrimonial. Como contabilizar garantias bancárias em contas extrapatrimoniais? Vamos descobrir.

Se a garantia for aplicada, as seguintes entradas são feitas:

  • Dt sch. 008 - o valor é refletido no valor da obrigação do principal garantido pelo banco (após o recebimento de uma garantia independente, cujo original é fornecido ao beneficiário);
  • Dt sch. 62 Kt. 90 - é indicado o valor da dívida do principal;
  • Dt sch. 90 Kt. 41 - baixa do saldo do ativo transferido para o principal.

Caso o cliente não pague a entrega do bem, é aplicada uma garantia bancária. Na contabilidade, o valor recebido é refletido da seguinte forma:

  • Dt sch. 76 ct sc. 62 - a obrigação de pagamento a favor do beneficiário é transferida para o banco;
  • Dt sch. 51 ct sc. 76 - recibo de pagamento do banco;
  • CT cf. 008 Garantia encerrada.
contabilidade de garantias bancárias numa instituição orçamental
contabilidade de garantias bancárias numa instituição orçamental

Como refletir as informações em caso de cancelamento da garantia?

Considere a situação em que a garantia bancáriaorganização não é aplicada na prática, ou seja, é baixada. Neste caso, as transações serão feitas pelo beneficiário:

  • Dt sch. 62 Kt. 90 - renda da venda de produtos (em valor igual ao preço de venda);
  • Dt sch. 90 Kt. 41 - reflete o custo das mercadorias vendidas;
  • Dt sch. 008 - recebendo uma garantia;
  • Dt sch. 51 ct sc. 62 - recibo de pagamento do principal (no valor do preço de venda dos produtos);
  • CT cf. 008 - cancelamento da garantia, em conexão com o cumprimento pelo comitente de suas obrigações contratuais.

Com a contabilização de uma garantia bancária para o principal e o beneficiário, tudo fica mais ou menos claro. Quais registros o próprio fiador fará? Mais sobre isso abaixo.

Transações bancárias

Existem vários recursos que precisam ser levados em consideração ao contabilizar as garantias bancárias. A contabilidade prevê contas especiais (aprovado pelo regulamento do Banco Central nº 579-P de 2017). As seguintes transações são consideradas as mais típicas:

  • Dt sch. 99998 ct sc. 91315 - emissão de garantia por um banco (no valor da obrigação garantida);
  • Dt sch. 47423 ct sc. 70601 - receber remuneração do principal (no valor da comissão);
  • Dt sch. 70606 ct sc. 47425 - foram criadas reservas para pagar o beneficiário em caso de necessidade (no valor da obrigação garantida).

Nuances

Se a garantia sob a forma de depósito for utilizada como condição para prestar uma garantia, ao contabilizar uma garantia bancária na contabilidade, a conta correspondente do principal é debitada e a conta passiva é creditada,resumindo dados sobre recebimentos de clientes (por exemplo, 43001).

Ao dar baixa em garantia por legislação, é gerado um lançamento:

Dt sch. 91315 ct sc. 99998.

Ao mesmo tempo, o tamanho da reserva diminui:

Dt sch. 47425 ct sc. 70601.

Se o principal não pagar a dívida ao beneficiário, a instituição financeira o faz por ele. É assim que uma garantia bancária aparece na contabilidade. A contabilidade é realizada formando os seguintes lançamentos:

Dt sch. 60315 Conta do beneficiário ct;

Dt sch. 91315 ct sc. 99998 - retirada de pagamento.

De forma semelhante, a reserva é reduzida pela correspondência de contas dada. Ao mesmo tempo, é criada uma nova reserva para cobrir eventuais perdas no valor da próxima recuperação do principal:

Dt sch. 70606 ct sc. 60324.

como refletir uma garantia bancária na contabilidade
como refletir uma garantia bancária na contabilidade

Extra

Além das entradas acima, ao contabilizar uma garantia bancária na contabilidade, as seguintes entradas são formadas:

  • Dt 99998 Ct 91312 - compensação de despesas de instituição financeira à custa de depósito previamente creditado.
  • Dt 60324 CT 70601 – redução do valor da reserva por reembolso parcial de despesas do banco.
  • Dt da conta do principal Kt 60315 - reembolso do saldo das despesas do banco pelo principal.
  • Dt 60324 Cr 70601 - diminuição do valor da reserva.

Nudes de tributação

Os impostos e a contabilidade de uma garantia bancária apresentam diferenças significativas. Acima nósjá referimos que o IVA não é cobrado nas operações que envolvam a utilização de garantias bancárias. É claro que esta regra não se aplica ao cálculo do imposto sobre bens fornecidos pelo beneficiário, se isso for estabelecido por lei (nos termos da OSNO, por exemplo) ou por contrato.

O beneficiário atribui o pagamento recebido ao pagamento da obrigação à renda da mesma forma como se o pagamento dos bens fosse feito sem garantia bancária, ou seja, como produto da venda.

O Diretor pode escolher onde incluir os custos que surgem ao interagir com uma organização bancária. Ao mesmo tempo, é claro, ele deve levar em conta as características do bem garantido e o conteúdo da relação jurídica com o beneficiário, estabelecida em essência. O principal pode incluir custos em outras despesas ou despesas não operacionais.

Observe que, independentemente da opção escolhida, os custos devem ser reconhecidos de forma linear ao longo da vigência da garantia. A disposição correspondente está consagrada em carta do Ministério das Finanças datada de 01.11.2011.

Contabilização de comissões com distribuição uniforme de custos

Com esta abordagem, as seguintes transações são geradas:

  • Dt sch. 97 ct sc. 76 - inclusão da remuneração do fiador nos custos dos próximos períodos após a emissão da garantia;
  • Dt sch. 76 ct sc. 51 - transferência de comissão para o banco;
  • Dt sch. 91,2 Kt c. 97 - baixa de parte da remuneração por acordo ou conforme cronograma (calculado proporcionalmente à duração da garantia).

Pontos Importantes

Observe que a ordem de deduçãocomissão ao banco - em partes iguais ou em um pagamento - é fixada na política contábil. O requisito correspondente decorre das disposições do PBU 1/2008.

contabilização de uma garantia bancária recebida
contabilização de uma garantia bancária recebida

O critério chave para a escolha de uma distribuição uniforme dos custos é a dinâmica das receitas associadas aos custos correspondentes. Se a receita for distribuída por vários períodos de relatório, as despesas devem ser mostradas na contabilidade de forma síncrona.

Ao escolher uma abordagem, deve-se orientar pelas características dos ativos. Se o fornecimento de materiais e matérias-primas for realizado sequencialmente, a distribuição uniforme dos custos será mais justificada.

Contabilidade por setor

Deve-se notar que muito ao escolher uma abordagem para registrar as despesas depende do setor econômico em que o principal atua. Assim, como subtipo de custos para os próximos períodos estão os custos de obras futuras, que podem ser reconhecidos pelas construtoras. Ao aplicar o método de distribuição igualitária de custos descrito acima, os lançamentos são formados:

  • Dt sch. 97 ct sc. 76 - contabilização da comissão como parte dos custos diferidos;
  • Dt sch. 20 Kt. 97 - parte da remuneração estabelecida pelo contrato ou cronograma de pagamento é debitada ao custo do objeto de construção.

Ao transferir a comissão de uma garantia bancária para despesas, os lançamentos de débito podem ser diferentes. Depende do tipo de transação comercial específica. Por exemplo, em lançamentos, a conta será usada. 23 se o ativo for colocado em umprodução.

Relações de locação

Devemos considerar separadamente a situação em que o principal inicialmente pagou claramente e sob o contrato por todas as entregas do beneficiário, mas um dia de repente parou de fazer isso (enquanto a garantia continuava a operar). Esses casos são comuns no aluguel de imóveis comerciais.

Os pagamentos quando da transferência de um objeto para uso pago, efetuados a tempo, são refletidos no registro Dt c. 26 Kt. 76 de acordo com a frequência das deduções (por exemplo, uma vez por mês).

É aconselhável levar em conta a comissão na contabilidade tributária:

  1. Até o momento da violação dos termos do aluguel - baixando sincronamente a comissão com pagamentos (mensais, por exemplo).
  2. Após a suspensão dos pagamentos (e a aplicação da garantia como resultado) - baixando o saldo da comissão como despesa.

O lançamento contábil é o mesmo do aluguel, e a comissão é deduzida de uma só vez imediatamente após a aplicação da garantia.

contabilidade de comissão de garantia bancária
contabilidade de comissão de garantia bancária

Conclusão

A contabilização das garantias bancárias nas instituições orçamentais é efetuada em contas extrapatrimoniais. Isto deve-se ao facto de a garantia não ir para a conta do cliente, mas sim com a instituição de crédito durante todo o período de execução do contrato estatal.

A operação é refletida conforme mostrado na tabela abaixo.

Operação Conta por saldo Quantidade
Recebergarantias para garantir obrigações sob o contrato estadual 10 Com sinal "+"
Cancelamento da garantia 10 Com sinal "-".

A base para a baixa é o fato de o contratante ter cumprido os termos do contrato, quebra de acordos ou rescisão do contrato na forma prevista em lei.

como contabilizar garantias bancárias na contabilidade
como contabilizar garantias bancárias na contabilidade

Observação: na garantia sob a forma de garantia, implementada no âmbito do disposto no art. 96 44-FZ, não é permitido refletir os recebimentos de caixa em uma conta fora do balanço. 10.

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