2024 Autor: Howard Calhoun | [email protected]. Última modificação: 2023-12-17 10:38
As perdas são reconhecidas como consequências patrimoniais negativas que surgem em conexão com a violação dos direitos do sujeito. Atuam como elemento integrante da composição do comportamento ilícito, caso tenha resultado na sua imposição. Considere ainda o que constitui perdas na forma de danos reais.
Informações gerais
No direito civil, os danos são uma condição objetiva e medida de responsabilidade. Isso permite que eles sejam totalmente compensados. A recuperação do dano real, assim, contribui para a restauração da condição patrimonial da vítima, trazendo-a ao seu estado original (antes da violação).
Definição
No Código Civil, as perdas são os custos que o sujeito, cujos direitos são violados, incorreu ou terá que incorrer para restaurar sua condição de propriedade. Eles também são chamados de danos ou perda de valores ou lucros cessantes que poderiam ter sido acumulados para uma pessoa em condições normais de volume de negócios seseus interesses não foram infringidos. Essa definição está contida no art. 15 do código. Assim, a legislação destaca danos reais e lucros cessantes.
Rendimento não ganho
Danos reais e lucros cessantes têm várias características distintas. As informações mais completas sobre a perda de rendimentos constam da Resolução plenária do STF nº 25, de 2015-06-23, que afirma que, na acepção do art. 15 como lucro cessante, deve-se reconhecer o lucro cessante, pelo qual a massa da propriedade do sujeito cujo direito foi violado aumentaria se não houvesse conduta ilícita. Por se tratar de perda de rendimentos, na resolução de casos relacionados ao seu reembolso, deve-se levar em consideração que seu cálculo, que é fornecido pelo autor, é geralmente aproximado e de natureza probabilística. Esta circunstância não pode, por si só, constituir motivo de recusa de aceitação de um pedido. Se a pessoa que violou o direito do autor recebeu renda em conexão com seus atos de comportamento ilegal, a vítima tem o direito de exigir indenização, juntamente com outras perdas, por lucros cessantes em valor não inferior a essa renda. Ao determinar os lucros cessantes, o tribunal deve levar em consideração não apenas as receitas potenciais, mas também os custos necessários para obtê-las. A compensação pode ser negada se as estimativas de custo não forem fornecidas.
Danos reais: Código Civil RF
De acordo com o art. 393 do Código, o sujeito deve indenizar o credor pelos prejuízos sofridos em decorrência do inadimplemento oucumprimento indevido dos termos da transação. As obrigações correspondentes surgem do contrato em conexão com a inflição de dano, bem como por outros motivos previstos na legislação. Estes últimos estão indicados no art. 8CC. Os fundamentos para o surgimento de obrigações, em particular, incluem atos de órgãos estatais e autoridades locais, decisões de assembleias, eventos jurídicos, a cujo surgimento atos normativos associam o surgimento de consequências jurídicas civis, etc.
Características da prova
Ao enviar uma petição exigindo indenização por danos (dano real), o requerente deve fornecer materiais que comprovem:
- Conduta Incorreta.
- O fato da ocorrência do dano e sua magnitude.
- Relação entre ações/inações e consequências.
A quantidade e o tipo de evidência que o autor terá que fornecer dependerão do que exatamente o dano real consiste: propriedade perdida ou danificada, certas despesas foram incorridas e assim por diante. As explicações sobre este assunto são dadas no Decreto do Supremo Tribunal nº 6/8 de 1 de julho de 1996. O parágrafo 10 deste documento afirma que o dano real inclui não apenas os custos reais incorridos pela vítima, mas também os custos que ele terá que incorrer para a restauração de seus direitos violados. Estas circunstâncias devem ser tidas em conta na resolução de casos relacionados com a apresentação de pedidos de indemnização por danos. A necessidade de despesas que constituam dano real também deve ser confirmadacálculos e outras provas. Este último pode ser uma estimativa dos custos necessários para eliminar a f alta de produtos, um acordo que estabelece a responsabilidade pelo não cumprimento de obrigações, e assim por diante.
No processo de comprovação da dimensão e do próprio fato da ocorrência do dano, é necessário levar em consideração o disposto no parágrafo 49 da decisão acima. De acordo com eles, o dano real é entendido como uma despesa que será incorrida pelas vítimas em espécie. Assim, caso se suponha que o direito violado seja restituído mediante a aquisição de determinados valores ou serviços/obras, o seu custo deverá ser apurado na forma prevista no art. 393, parágrafo 3º do código, e nos casos em que, até a data da denúncia ou da decisão, as despesas reais das vítimas ainda não tenham sido realizadas.
Momento importante
De acordo com o parágrafo 3º do art. 393 do Código, salvo disposição em contrário de lei, outros atos normativos ou acordo, ao determinar o valor das perdas, é necessário levar em consideração os preços que existiam no local onde a obrigação deveria ser cumprida, no dia do o reembolso voluntário dos créditos do credor pelo devedor. Se este último não ocorreu, considera-se o custo que estava em vigor no dia em que o pedido foi apresentado ao tribunal. Dadas as circunstâncias, a autoridade competente poderá deferir o pedido de indenização com base nos preços vigentes na data da decisão.
Valor do reembolso
A pessoa que está processando pode exigir que o infrator compensedano real (material) na íntegra, salvo se a lei ou o contrato prevejam uma quantia menor. Esta regra deve ser considerada em conjunto com o art. 400 do Código Civil. De acordo com a norma:
- Para algumas obrigações, incluindo aquelas relacionadas a certos tipos de atividades, a lei pode impor um limite para a compensação total por perdas.
- Considera-se nulo o acordo de redução da responsabilidade do devedor ao abrigo de acordos de adesão e outros atos, em que o credor seja pessoa singular agindo como consumidor, desde que o montante da responsabilidade seja determinado pelas normas ou seja celebrado antes da ocorrência de circunstâncias que acarretem consequências negativas pelo incumprimento ou desempenho inadequado das funções.
Exemplos
A legislação estabelece os seguintes casos em que o direito do credor de exigir danos reais diretos do devedor é completamente limitado:
- St. 78 do Código Civil. O sucessor (herdeiro) de um membro de uma sociedade em nome coletivo responde pelas obrigações da associação para com terceiros, pelas quais, nos termos do art. 75, § 2º, o participante que o deixasse responderia dentro dos limites do bem cedido.
- De acordo com o art. 354 do Código da Marinha Mercante, a responsabilidade do armador e do salvador é limitada de acordo com os requisitos que o código estabelece no art. 355.
- Se for prevista penalidade pelo cumprimento indevido ou não cumprimento de uma obrigação, o dano real é ressarcido na parte por ele não coberta. Por lei ou contratodefinir casos diferentes. Por exemplo, é possível recuperar apenas uma multa, mas não perdas, quando um pedido de reparação de danos em excesso pode ser feito, e também quando uma ou outra pode ser compensada à escolha da vítima.
Nuances
Você deve ficar atento ao fato de que os juros sobre o uso de fundos alheios sempre têm caráter de compensação. Isso significa que o Código Civil permite a indenização por danos reais apenas na parte que não está coberta por eles. Esta disposição é estabelecida pelo parágrafo 2º do art. 395 do Código, bem como o parágrafo 50 do Decreto do Supremo Tribunal nº 6 e Plenário do Supremo Tribunal Arbitral de 1º de julho de 1996 nº 8. Danos reais sofridos por uma organização ou cidadão em conexão com ações ilegais / inações de autoridades estaduais, locais ou funcionários dessas estruturas, inclusive ao emitir um ato legal que contrarie as normas, está sujeito a compensação pela Federação Russa, entidade constituinte da Federação Russa ou município. Esta prescrição está contida no art. Códice 16.
Prática de tribunal
O órgão autorizado cancelou decisões anteriores em favor do autor, que exigiu indenização por danos reais e perda de renda nos termos do contrato REPO. O tribunal salientou que o credor-vendedor não conseguiu provar a ocorrência de prejuízos financeiros decorrentes do descumprimento do devedor das obrigações relativas à devolução dos títulos. Assim, a recusa de satisfação do pedido foi justificada pela f alta de apresentação dos documentos comprovativos.
O autor ajuizou ação de indenização pelos danos reais ocorridosem caso de armazenamento indevido de bens confiscados pelo órgão executivo federal. O pedido foi deferido, uma vez que a transferência de valores não exime o Estado da responsabilidade pelos prejuízos causados pela falha da estrutura autorizada para garantir a segurança das coisas. O dano real foi calculado pelo autor como a diferença entre o preço de compra e o preço real de venda do produto danificado. A Requerente apurou os rendimentos perdidos de acordo com o preço de venda de bens de qualidade adequada existentes no mercado. Ao mesmo tempo, foram deduzidos os custos de transporte e aquisição e o preço de compra.
O próximo exemplo diz respeito à avaliação indevida pelos tribunais dos argumentos do réu sobre o nexo de causalidade entre suas ações e a ocorrência de consequências negativas na forma de dano ao autor. De acordo com o parecer técnico, a causa da colisão da locomotiva e dos vagões diesel, em consequência da qual o requerente sofreu danos reais, indica a presença de infrações nas ações/omissões do arguido e do cliente. Este último, nos termos do contrato, assumiu a obrigação de dar ordens para o uso da locomotiva. Nestas circunstâncias, as decisões tomadas no caso não podem ser consideradas lícitas. Nesse sentido, estão sujeitos a cancelamento, e os materiais do caso devem ser enviados para reconsideração à primeira instância para estudar os requisitos declarados, identificar os eventos reais do incidente e avaliar as evidências fornecidas.
Outras ocasiões
No recurso de cassação, o requerente, que é concorrentegestor, refere-se à impossibilidade de apuração do valor do dano. Como justificativa, o sujeito cita o fato de o contrato, no qual a segunda parte é participante da construção compartilhada, não ter sido rescindido. A instância de cassação não aceita esse argumento, uma vez que a Lei Federal "Sobre a Falência" não estabelece a proibição de estabelecer o valor das perdas se o sujeito não se recusar a cumprir os termos da transação. Além disso, nos termos do art. 201.6 da referida lei foram alterados. Considerando-os, os participantes da construção podem participar de assembleias de credores e ter um número de votos determinado de acordo com o valor pago ao desenvolvedor em um contrato que preveja a transferência de habitação ou o valor do imóvel fornecido à empresa prestadora de serviços, bem como como o montante das perdas na forma de danos reais. Está estabelecido nos termos do art. 201.5, § 2º. Todos estes fatos em conjunto indicam que a existência de requisitos para a transferência de instalações e um contrato não rescindido não é considerado um obstáculo para a determinação do valor do dano real.
Deve-se dizer que as disputas sobre indenização por perdas são muitas vezes relacionadas a imóveis. Por exemplo, no art. 161, parte 1 do LC estabelece que a administração de um prédio de apartamentos deve proporcionar condições seguras e favoráveis para o cidadão morar, manter o bem comum em boas condições, resolver questões relacionadas ao seu funcionamento, bem como prestar os serviços públicos prescritos.
O autor enviou ao tribunal um pedido de indemnização por danos causados por um acidente na conduta de frioabastecimento de água. O tribunal examinou os materiais apresentados. Tendo em conta as circunstâncias, a instância autorizada satisfez a pretensão do requerente, impondo uma sanção à sociedade gestora.
Conclusão
A prática do Tribunal mostra que as disputas sobre indenização por danos reais e lucros cessantes são frequentemente consideradas por órgãos autorizados. As principais dificuldades do processo surgem na fase de recolha e apresentação de provas que comprovem as posições das partes. Ao mesmo tempo, é do interesse de cada participante do conflito trazer o máximo de argumentos a seu favor. Claro, eles devem ser obtidos legalmente.
Os especialistas recomendam prestar atenção especial aos cálculos. Os cálculos precisam ser feitos não apenas para os danos reais, mas também para os valores que se espera que sejam gastos na restauração de direitos. Igualmente importante é a precisão do cálculo dos lucros cessantes.
Ao mesmo tempo, deve-se dizer que muitas disputas não chegam ao tribunal, pois as partes conseguem resolver tudo de forma amigável. Os especialistas recomendam, se as circunstâncias permitirem, primeiro enviar uma reclamação ao sujeito que violou suas obrigações. Deve indicar a ilegalidade das ações/omissões, bem como determinar o valor da indemnização e o prazo em que deve ser prestada. Se não foi possível resolver o conflito desta forma, então você deve ir ao tribunal.
Recomendado:
IPS é Finalidade e funções dos sistemas de recuperação de informação
É difícil para uma pessoa moderna imaginar a vida sem a Internet e acesso quase instantâneo às fontes de informação. fornecidos por sistemas de recuperação de informação. O usuário raramente pensa em como é realizada a busca do conteúdo desejado na rede. Mas é muito interessante
Recuperação financeira: descrição do procedimento
Detalhes de medidas para a recuperação financeira de uma empresa, instituição, empresa. A importância da análise oportuna de indicadores econômicos para o pleno restabelecimento da solvência
Recuperação de histórico de crédito em banco: todas as formas
Se o histórico de crédito do mutuário não for perfeito, há uma grande probabilidade de que o credor se recuse a emitir um empréstimo. Mas em qualquer situação, não se desespere, você pode tentar seguir o caminho de restaurar seu histórico de crédito. Existem várias maneiras de fazê-lo legalmente e por conta própria
Como fazer a transição para o sistema tributário simplificado: instruções passo a passo. Transição para o regime fiscal simplificado: recuperação do IVA
A transição da PI para o regime tributário simplificado é feita na forma prevista em lei. Os empresários têm de se candidatar à autoridade fiscal do local de residência
Metodologia unificada para cálculo de danos sob a OSAGO. Unificação do cálculo de danos sob OSAGO
Em 2014, entrou em vigor uma nova metodologia de avaliação de danos após um acidente. O projeto e os conceitos de resolução pré-julgamento de disputas foram desenvolvidos pelo Ministério dos Transportes em 2003, mas há 11 anos não são utilizados. As seguradoras todo esse tempo calcularam os danos à sua maneira. Mas, quando o plenário do STF estendeu a lei “Sobre a Proteção dos Direitos do Consumidor” à OSAGO, decidiu revogar o documento